Sábado, aproximadamente 19:30. Eu, Antonia minha esposa, Marcela Acioly e Patrick Paraense seguíamos no rumo de Mosqueiro. Já na altura da Denpasa o motorista de um carro que parara à nossa frente gesticulava desesperado por ajuda e apontava o outro lado da estrada junto ao capinzal do acostamento. Na escuridão um carro destroçado havia capotado e feito 04 feridos. Um casal que já havia conseguido sair pelo vidro de trás, o rapaz com fratura exposta da rótula, a moça com ferimentos leves e o outro casal ainda preso nos destroços. Fomos os primeiros a chegar. Um princípio de incêndio, cheiro forte de gasolina no ar. Urgentes providências a tomar. Extintor em ação. Quebramos os restos do que sobrou do pára-brisa. Içamos o motorista por primeiro. Lá dentro a carona gritava por socorro agachada entre o que restou dos bancos. Por sorte um socorrista apareceu. teste nos dedos das mãos e dos pés. A moça não sentia uma das pernas. Conseguimos mantê-la falando por 5 minutos. Após isso desmaiou. Um vidro de álcool-gel ajudou naquele momento em sua respiração. Risco do carro pegar fogo ainda. O socorrista assegurou que seria possivel retirá-la. Decisão grave: Retirá-la do carro contorcido. Uns a favor, outros contra. Finalmente a moça foi retirada após imobilização. 15 longos minutos se passaram. O carro de resgate dos bombeiros chega finalmente. Hora de seguir para Mosqueiro. Somente depois a trabalheira para retirar as fagulas de vidro quebrado dos cabelos e por toda a pele. sensação que levou dois dias para ir embora. Lição retirada: A estrada de Mosqueiro é muito mais perigosa na vinda de lá por conta das cervejinhas, dos cervejões, das caipirinhas e dos "ices". (com foto do Site Negócios no Pará.)
Um comentário:
parabens voce pode ter salvo todas aquelas vidas de um incendio e da mortecom certeza esta esta na mao de deus a seu favor parabens. que belo gesto.
edna
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